domingo, 4 de março de 2007

Poema

Já lá vão os tempos em que a minha vida era menos atarefada... nessa altura dedicava-me a escrever poemas lamechas cheios de sentimentos que eu própria desconhecia.
Confesso que hoje reler estas coisas me dá uma certa nostálgia mas torna-se engraçado.
Tinha cerca de 14 anos quando escrevi um dos muitos poemas que tenho, porém, sem saber bem porquê este foi o único que me marcou e até hoje faz brilhar os meus olhos quando o leio...

Deixo-vos com a minha passagem...


Obrigado amor, obrigado pelo
nada que me destes. Não choro sabes,
não podia fazê-lo porque embora
sofra continuo a amar-te, e o amar
implica continuar a ascender um ideal
mesmo tendo dentro de mim uma ilusão,
apagada.
O erro foi que ambos conjugámos o verbo amar,
de modo diferente!
Para ti apenas era uma palavras sem significado;
para mim era mais do que um momento de vida,
era toda a vida.
Não acuso, compreendo;
Não condeno, perdoo.
Compreendo, porque ao amar-te
assumi um compromisso,
estar disposta a tudo
mesmo a ser esquecida por ti.
Perdoo, porque o amor não depende de querer,
Sente-se.
Não se mendiga, merece-se!
Não é esmola, é prémio!
Não satisfaz quando concebido
por compaixão mas quando se oferece,
por inteiro!
Esta dor já é saudade,
magoa!
Magoa, sim porque de encontro à realidade
o coração despedaça-se.
Mas mesmo assim, obrigado!
Obrigado por tudo e por...
... nada...!

9 comentários:

Daniela disse...

bem...já sabia k eras uma boa poeta, eu n me tou a ver a faxer um poema assim...mas pa idade k tinhas eras um pouco lamechas nao? lol
bjs

Su disse...

Sabes k mais amiga? Eu n te conhecia kd tinhas 14 anos, mas ao ler este poema encontro a Carlinha que conheço tão bem e k mudou tão pouco a forma bonita como encara o amor...

Volta à escrita... ;)

Beijo gande

Anónimo disse...

Ai!!!!!!!!!è impressão minha ou o dito cujo (Ex-Ex) já existia????!!!!!!!!!!!!!!
Parece-me k sim

Susaninha

Cákinhas disse...

Fica descansada comadre.. lol.. nesta altura ainda não tinha dores de cabeça... lol..

Por isso é que o poema até saiu qualquer coisa de jeito...

Bjokas

Anónimo disse...

Quem sabe se esse amor não voltará?

Eu,

Amo a liberdade
por isso as coisas que amo deixo-as livres.
Se voltarem foi porque as conquistei,
se não voltarem
foi porque nunca as tive.


Sabes, porque sabes, que gosto muito de ti e te desejo o que de melhor a vida tem.

Felicidades pela vida fora,
Jokas.

Anónimo disse...

No seguimento do meu anterior comentário, também te digo;

Mais vale amar e ter perdido, do que nunca ter perdido nada.


Chuac.

Cákinhas disse...

"Sabes, porque sabes, que gosto muito de ti e te desejo o que de melhor a vida tem."

Bom,

Não sei, porque não sei, que gostas muito de mim e me desejas o que de melhor a vida tem.

Como se costuma dizer,

Cada um vive com a consciência dos seus actos, sejam eles bons ou maus!

Anónimo disse...

"Cada um vive com a consciência dos seus actos, sejam eles bons ou maus!"


Isto é para quem tem consciência dos actos que pratica.


Mas não vou entrar em mais delongas, parece-me o o meu comentário não foi muito bem recebido.

Beijo

Cákinhas disse...

Sr. Anônimo, neste blog todos os comentários são bem aceites...

"Mais vale amar e ter perdido, do que nunca ter perdido nada."

Obrigado pela frase supra! Além de me identificar com ela, tem o seu quê de verdade...

Estou disponível à conversação fora-blog

Beijo